ABBA usa inteligência artificial para criar novo musical e reacende debate sobre criatividade humana
Com auxílio de IA generativa, grupo sueco prepara retorno aos palcos em formato inédito — mistura de nostalgia e inovação tecnológica
O lendário grupo sueco ABBA, responsável por clássicos como Dancing Queen e Mamma Mia, surpreendeu o mundo mais uma vez ao anunciar que está desenvolvendo um novo musical com apoio direto de inteligência artificial generativa. A novidade, confirmada por representantes da gravadora Universal Music e da equipe criativa da banda, reforça uma tendência crescente no uso da IA para fins criativos.
Como a IA está sendo usada?
Segundo a equipe do projeto, o musical — ainda sem nome oficial — utiliza IA generativa para:
Criar letras baseadas em arquivos e padrões linguísticos de músicas anteriores do ABBA;
Compor melodias inspiradas no estilo da banda entre 1974 e 1982;
Sugerir enredos e estruturas narrativas que dialoguem com os temas clássicos do grupo: amor, juventude, nostalgia e transformação.
A equipe deixou claro que nenhuma música será lançada sem curadoria humana — o objetivo é usar a IA como ferramenta auxiliar, e não substituta do talento criativo.
“A inteligência artificial está nos ajudando a resgatar a essência do ABBA para novas gerações”, afirmou Björn Ulvaeus, membro fundador da banda.
IA e música: colaboração ou ameaça?
A iniciativa reacende o debate sobre o papel da IA na criação artística. Críticos argumentam que algoritmos não podem reproduzir emoções humanas, enquanto entusiastas veem no uso da tecnologia uma nova era de possibilidades expressivas.
O uso de IA na música não é inédito: nomes como Grimes, Paul McCartney e Holly Herndon já utilizaram a tecnologia para gerar composições, vozes ou arranjos inéditos. O diferencial no caso do ABBA é o uso da IA em todo o processo de concepção de um musical completo, com roteiro, trilha e direção criativa inspirados por dados históricos.
Implicações para a indústria do entretenimento
Especialistas veem o projeto como um marco para a indústria de musicais e espetáculos ao vivo, que busca se reinventar após a pandemia. A IA permite acelerar processos, baratear custos de produção e gerar experiências hiperpersonalizadas.
Além disso, a experiência pode ser adaptada para ambientes imersivos como o ABBA Voyage, em Londres, onde avatares digitais do grupo se apresentam ao vivo — uma das experiências de realidade aumentada mais avançadas do mundo da música.
Este conteúdo foi produzido com apoio de ferramentas de IA, com curadoria, edição e responsabilidade editorial de Romulo Bacchiega. Para saber mais, acesse a nossa seção “Sobre” (clique aqui).